Detonado God of War 1
God of War não é exatamente original. Seu principal acerto é um raro equilíbrio entre combates e quebra-cabeças, e ser magnificamente polido, bem-acabado, em todos os aspectos, seja nos quesitos técnicos ou artísticos. Feita a opção de começar o jogo, o refinamento visual que norteia toda a aventura é apresentado ao usuário, com cenas de computação gráfica até que singelas, mas de grande valor artístico. Logo, o protagonista Kratos, um ex-guerreiro espartano, volta três semanas antes no tempo, no meio de um navio rumo a Atenas.Novamente, logo nos primeiros combates, o jogador poderá perceber o que o aguarda nas cerca de 15 horas de entretenimento puro. A visão do jogo usa o tradicional sistema de terceira pessoa, com câmera dramática, localizada em pontos estratégicos com o objetivo de obter o ângulo mais apropriado dentro do cenário. God of War não cai na armadilha comum a esse tipo de trabalho de câmera, que geralmente faz desorientar o jogador, ainda que em alguns poucos momentos isso aconteça. Alguns poderão sentir falta de um maior controle da visão, mas essa limitação faz parte do desafio.Se há algum ponto negativo em todo o trabalho visual do game é que, de vez em quando, a iluminação das cenas de computação gráfica não bate com a do jogo, em tempo real. Obviamente é um defeito